Carioca Travelando checking in…
Eita que saudade que eu estava de escrever aqui. Muita mesmo. A verdade é que essa vida de mãe de gêmeos, dona de casa, viajante e agora mestranda, é moleza não. Mas vamo que vamo. Não poderia deixar de vir aqui deixar registrado pra vocês todos os mínimos detalhes da nossa super viagem a terra do Fidel Castro.
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Um típico cenário das ruas de Havana
Cuba sempre esteve nos meus planos. Sempre! Por toda a sua história, toda a polêmica, toda a sua música, toda a sua gastronomia e toda a sua beleza. Que lugar sensacional. Então sem mais delongas, simbora contar como foi esse viajao tim-tim-por-tim-tim pra você também se animar e se programar para conhecer esse país incrível.
Vôos
Saímos de Doha e fomos visitar amigos que vivem no Panamá. De lá pegamos um vôo de 2 horas para Havana e já estávamos em solo Cubano. Entramos no Panamá com o passaporte português mas brasileiros também são isentos de visto no Panamá. Então fica a dica aí para quem for conhecer Cuba já fazer uma parada estratégica rapidinha no Panamá (próximo post). Assim já conhece mais esse país também. Facinho, facinho.
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Animada, eu? A primeira da fila do embarque.
Visto
Fui na Embaixada de Cuba aqui em Doha e voltei com uma lista assustadora de documentos para fazer o visto. Confesso que deu uma desanimada – pra vocês terem idéia eles pedirem o meu extrato bancário completo. Daí fomos validar com o Panamá se precisaríamos fazer um visto prévio para Cuba e descobrimos que pagamos e pegamos o visto para Cuba no aeroporto. Custou 20 USD em dinheiro por pessoa, e conseguimos na hora, lá no balcão do check in mesmo, na ida para Cuba. Mais uma vez molezinha – foi como se estivéssemos comprando um ticket de cinema. Então fica a dica: sempre pergunte mais de uma vez a diferente lugares sobre o mesmo processo.
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Visto para Cuba: Checked!
Roteiro
Tínhamos 6 dias total para conhecer Cuba. Eu sei que Cuba é um lugar pra conhecer com calma e com bastante tempo, mas era o que tínhamos disponível naquele momento. A oportunidade apareceu e eu fui lá e nhaaaaaaaaque, peguei. Então nosso roteiro ficou assim: 3 noites em Havana (cultura, história, Buena Vista Social Club – lógico!) e 3 noites em Varadero (praia, sol e pernas para o ar).
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Na chegada do aeroporto, nosso transporte estiloso -VIP com ar condicionado
Hospedagem em Havana
Infelizmente Cuba ainda sofre com as sanções e bloqueio, logo para a viajante de primeira viagem à Cuba, encontrar um hotel na cidade pela internet para três crianças, um bebe e quatro adultos (éramos um grupo grande), não foi uma tarefa fácil. Pesquisei, pesquisei, pesquisei e acabei reservando um Airbnb: um casarão em Havana com quatro quartos conectados num estiloso bairro bem tradicional da cidade.
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Em frente ao nosso casarão que nos hospedou em Havana
Todas as vezes que reservo hotéis, Airbnbs, meu ritual é ir ao Google Maps, e passear pela rua: conhecer a vizinhança, ver o que tem por perto e etc. Mas dessa vez eu tinha apenas uma noção básica da localização – lembrando que o Google Maps ainda não funciona em Havana. De toda maneira, a minha anfitriã do Airbnb foi super prestativa e estava sempre respondendo minhas mensagens. Foi com ela que conseguimos combinar o transporte do aeroporto até Havana (geralmente feito por familiares e conhecidos) e um carro grande com ar condicionado (eu sei que parece básico, né? – depois explico mais) para nos buscar na chegada do aeroporto. No fim, deu tudo certo.
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Nossa vizinhança em Havana
Nesse Airbnb que ficamos tinha um Chef à disposição: uma mão na roda para o café da manha, almoço e jantar. Nos avisávamos com antecedência o que gostaríamos de comer e o Chef se prontificava a preparar o banquete pra galera. Chegamos em Havana bem na hora do almoço, (tipo visita que chega roxa de fome), e fomos recebidos com um maravilhoso “Congri” (uma espécie de arroz com feijão misturado) e um file de frango delicioso. No café da manhã tinha muitas frutas frescas, ovos mexidos, café, sucos e pão com manteiga. Tudo bem simples mas muito saboroso. Uma certa noite solicitamos uma pasta com molho de tomate para as crianças que o Chef prontamente preparou. Delícia! (Mas a pasta não era para as crianças? Eu sei, mas eu comi… Abafa.)
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Destaque para a nossa cortina do banheiro. Estilosa?
Conto com maiores detalhes nosso itinerário em Havana (incluindo o super show do Buena Vista Social Clube) sem falta no próximo post (gente, é muita coisa pra contar).
Hospedagem em Varadero
Enquanto a idéia de Havana era explorar, bater perna e conhecer a cidade (acumulando muitas milhas Havaianas a pé), o plano para Varadero era colocar as pernas pra cima e aproveitar as ferias no paraíso. Depois de muita pesquisa, vi que conseguiria fazer a reserva online nos resorts em Varadero da rede Melia (que é uma rede de hotéis espanhola). Escolhemos o Hotel Sol Palmeras, escolhemos o quarto, optamos pelo pacote “all incluse” (café da manha, almoço e jantar), completamos a reserva e tudo certo, certo? Tá parecendo muito fácil pra ser verdade, né? Ahhhaaaaa pegadinha do malandro! Tem cenas dos próximo capítulos que eu conto daqui a pouquinho. Deu aquela curiosidade agora, fala aí…
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Só para vocês terem idéia de quando eu digo que Varadero é um paraíso.
Money, Plata, Bufunfa, Grana..
Devido ao bendito (#SoQueNão) bloqueio à Cuba, é preciso levar muito cash para o país. De preferência euros. Isso porque cartões de credito não são aceitos largamente no país e porque para complicar, existem duas moedas em Cuba: o “CUC” e o “CUP”. Explico: a moeda para os turistas, conhecida como peso conversível ou “CUC”, fica praticamente par a par com o dólar americano, e é usada em restaurantes, lojinhas, hotéis, entradas para shows e etc. Basicamente tudo relacionado a nós turistas é pago em “CUC” = mesmo valor do dólar americano.
Já o peso Cubano “CUP”, é a moeda que grande parte dos Cubanos recebe o salário e paga as suas despesas. Quando estávamos em Cuba 1 CUC era o equivalente a 25 CUP, ou seja: para os turistas Cuba não é tão barato assim, mas existe essa diferenciação de moeda para os locais que trabalham e pagam as suas contas por lá. Isso acaba sendo uma forma de controlar a inflação que geralmente é causada pelo fluxo do turismo (passamos por algo parecido no Iran).
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CUC X CUP
Nós conseguimos trocar os nossos euros por CUC, num banco assim que chegamos, era tipo o BANERJ de antigamente: leve o passaporte, o dinheiro e um livrinho, pois as filas podem ser longas. A dica é trocar nas agências bancárias mesmo, pra evitar qualquer “mal entendido” e te entregarem CUPs ou invés de CUCs. #FicaADica.
Bom, com tudo isso, tínhamos o que precisávamos para a nossa viagem: visto, passagem. hospedagem, money. No próximo post eu conto como foram esses dias incríveis na charmosa Havana, cheio de muita emoção, histórica, calor e muita música da melhor qualidade.
Carioca Travelando checking out…
By Carla. F
Fotos by Carla F. & Vidal Ferreira Photography
Muito bom. Espero não precisar esperar muito pelo próximo post. Ansioso pelas emoções da permanência.