Olá meus queridos Viajantes,
Carioca Travelando checking in…
Você, meu fiel escudeiro seja por aqui, pelo Instagram, Facebook ou Twitter, deve ter visto que acabei de chegar de uma viagem incrível por dois países na Ásia: Malásia e Singapura. No post de hoje conto um pouco sobre as minhas primeiras impressões da Malásia para você que planeja conhecer esse lugar que é um dos Top destinos na Ásia.
Visto
Começamos o post com boas notícias: Brasileiros não precisam de visto para a Malásia. Basta chegar na imigração, sorrir, apresentar o nosso querido passaporte azulzinho e voilá, você tem o visto de turista concedido. Para ser sincera, nem mesmo nos perguntaram o propósito da viagem… mas se tivessem eu diria: “Girls just wanna have fun – ouôôô girls just wanna have fun!“
O Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur – KLIA
Confesso que fiquei impressionada com a modernidade do aeroporto. Tudo muito bem organizado, extremamente limpo. O aeroporto é ENORME e tem tudo quanto é tipo de loja que você possa imaginar no Dutty Free.
Achei o máximo essa espécie de “floresta indoors” que fica dentro do aeroporto, e aberta a visitação. A verdade é que o aeroporto oferece uma infinidade de coisas pra você fazer enquanto estiver por lá esperando sua conexão. Nós mesmos, no aeroporto, exaustos, fizemos uma massagem nos pés para recarregar as baterias. Colocamos os meninos sentadinhos, entretidos no Ipad e eu até cochilei durante a massagem, de tão relaxada que eu estava. Bom demais!
Vai de táxi
Existem duas cores para a maioria dos táxis de Kuala Lumpur: azuis e vermelhos. Os azuis são os táxis chamados de “executivos” e aparamente eles tem mais conforto. Já os táxis vermelhos são digamos, os táxis comuns, com tarifas mais baixas que os azuis. Nós tivemos a oportunidade de andar nos dois tipos de táxis e vimos diferença maior na tarifa do que no conforto. Vai entender …
Num dos costumeiros dias de verão, uma chuva forte em Kuala Lumpur fez meu esposo ficar quase uma hora abordando os táxis (nesse dia só passavam os táxis vermelhos), e nenhum taxista queria ligar o taxímetro. Todos eles queriam combinar o preço da corrida antes, geralmente 3-4 vezes a mais do valor normal – Adivinha por quê? Porque éramos turistas. Como o maridão não aceitou essa pilantragem, ele ficou quase uma hora abordando os taxistas na chuva, até que finalmente passou um táxi (azul), com taxímetro ligado – ele mesmo nos orientou a nāo pegar os chamados “clandestinos”. O que é justo é justo, né pessoal? Querer tirar vantagem só porque somos turistas… não é legal. Então, fiquem sempre espertos e peçam sempre para os táxis ligarem o taxímetro – sejam eles vermelhos (táxis normais) ou azuis (táxis executivos).
Hotel
Escolhemos o Intercontinental Kuala Lumpur, pois além de ficarmos bem no coração da cidade (fizemos muitas coisas andando), usamos os pontos que tínhamos da IHG. Nós temos o cartão de fidelidade deles a anos, se você não tem faça logo o seu, você ganha pontos a cada hospedagem nos hotéis da rede em todo o mundo. Prometo falar mais sobre isso num post futuro.
Quem já teve a oportunidade de ficar na Rede Intercontinental, sabe que não tem erro, né? O hotel é bem “business oriented”, com o serviço nota 1000 e bastante conforto. O nosso quarto era enorme, e com uma vista sensacional de Kuala Lumpur, sem contar a localização privilegiada aonde fazíamos praticamente tudo andando.
A Cidade
O primeiro aspecto que me chamou a atenção ainda no carro a caminho do hotel na capital carinhosamente conhecida como KL, foi a quantidade de verde. Que delícia! Eu morando no deserto a tantos anos, fiquei absolutamente maravilhada ao ver tantas árvores, flores e vegetação em todos os lugares. Visitamos a Malásia durante o verão, e o clima quente-úmido e tropical me lembrou muito o Rio de Janeiro – inclusive as chuvas ao fim do dia em Kuala Lumpur que são como uma benção para refrescar. Vimos ruas bem urbanizadas e estradas bem mantidas e organizadas.
Comes e Bebes
Eu sou suspeita, pois amo de paixão a cozinha asiática. Em Kuala Lumpur a comida também não deixou a desejar. Visitamos o Central Market (mais detalhes em breve), e até provei o famoso (mas não tão cheiroso…), Durian. Conto nos próximos posts o que eu achei dessa frutinha, típica da Ásia – suspeeeeeeense ;). Eu como não sou boba nem nada, aproveitei muita água de coco vendida pelas ruas de KL. Quem mora fora do Brasil sabe que isso vale ouro – e eu deitei e rolei, amo água de coco! Também tomamos muitos sucos de frutas naturais… ah as maravilhas da Ásia.
Os Locais
Os Malaios foram simpáticos e bastante receptivos conosco. Principalmente ao falarmos que somos Brasileiros – aí já viu, é um festival de sorrisos. Bom demais, né? As Malaias bem progressivas para uma país de maioria muçulmana, com roupitas apertinhas e curtinhas… porém muitas com o “hijab” cobrindo o cabelo como determina a religião dominante neste paraíso asiático. Assim como na Índia, Tailândia, Ilhas Maldivas e Sri Lanka, algumas pessoas nos abordaram na rua para tirar fotos conosco (I know… como assim?!). Ainda não consigo entender isso, mas a verdade é que já nos acostumamos e achamos graça. Acho que eles devem nos achar bem exóticos e diferentes (só pode), e pedem sem vergonha nenhuma, para registrar o momento conosco. Então, se vocês verem as fotos dos meus pimpolhos pela internet me avisem por favoooooor.
A maioria é muçulmana (61%), mas os budistas, cristãos e hindus convivem em harmonia demonstrando o respeito entre as diferentes religiões. Visitamos um templo budista pertinho do hotel e pude participar de um momento de estudo. Foi muito interessante. Também vimos igrejas católicas e templos hindus, provando que em Kuala Lumpur existe liberdade e tolerância religiosa, assunto em voga nos dias atuais em todos os noticiários pelo mundo.
A liberdade para a prática de religiões é um direito consagrado pela Constituição da Malásia. Segundo o artigo 3 da Constituição, o Islã é a religião do país, mas as outras religiões podem ser praticadas em paz e harmonia. Olha o tanto que o mundo pode aprender com isso. Palmas para a Malásia!
O que eu achei
Eu moraria em Kuala Lumpur fácil. Tirando o trânsito no horário do rush – que pegamos num dia e segundo um taxista, parece ser bem cruel – a cidade me pareceu ser bastante agradável e receptiva aos turistas e expatriados. Povo acolhedor, liberdade religiosa, culinária espetacular e natureza abundante. O que pedir mais?
No próximo post conto como foi a nossa ida ao cartão postal de Kuala Lumpur, as famosas torres gêmea conhecidas como Petronas Towers.
Carioca Travelando checking out… Até Breve :)
By Carla F.
Fotos by Vidal F.
Cristiano says
Parece uma cidade super interessante que alia modernismo com tradição principalmente religosa
Gisele Altoe says
Você também provou o durian? Venha a Indonésia e terá opções de mousse de durian, suco, sobremesa e até bombom! Haja suspeeeeeense! rsrs
Adorei o post, KL é mesmo tudo de bom!
Carioca Travelando says
Oi Gisele, eu tive que provar o tal do Durian, né? hehehe… eu recebi o seu email, te respondo com calma :) Um beijo grande