Você que me acompanha tanto pelo Instagram e Facebook, sabe que eu adoro cruzeiros em família, e já fiz alguns. Hoje nesse post vou contar como foi a nossa experiência nesse particular estilo de viagem que está atraindo cada vez mais adeptos. Como temos bastante assunto, dividi o post em dois, sendo esse o primeiro :)
Eu sempre quis fazer um cruzeiro, sempre tive curiosidade de saber como é. Depois de fazer uma pesquisa online, vi que a empresa que escolhemos era uma das mais bem conceituadas no mercado. Para fechar o cruzeiro, basta ir no site deles, ver as datas e os roteiros que lhe interessam (as opções são diversas), e você já pode fechar tudo lá, direto no site. Pratico e rápido – vapt-vupt!
Alguns dos motivos pelos quais escolhemos fazer o cruzeiro:
- Queríamos experimentar uma nova maneira de viajar;
- Gostamos muito do roteiro oferecido – existem várias opções geográficas para se fazer um cruzeiro (por exemplo: Europa, Caribe, Alaska, Ásia, Brasil…);
- Nos agradou a possibilidade de não precisar nos preocupar com a logística de transporte – deixa que o cruzeiro faz tudo;
- Imigração zero – não nos preocupamos com passaportes, raio x, polícia federal, vistos…
- Custo x benefício.
Os cruzeiros que fizemos funcionavam assim: pagamos um valor fixo pela cabine, e nesse valor já está incluído todas as alimentações e bebidas (exceto bebidas alcoólicas). Lembrando que as crianças também pagam o mesmo valor, afinal elas tem uma colônia de férias com várias atividades dentro do navio – que explico tudo mais a frente.
- Logística/Organização do Cruzeiro:
Recebemos e-mails de tempos em tempos, cada vez que se aproximava a data da nossa viagem. Depois de preencher todos os seus dados pessoais e fazer o check in online, fomos orientados a imprimir a etiqueta para identificação da nossa bagagem. Minha dica portanto é levar consigo as etiquetas das bagagens impressas – o restante você pode salvar no seu smartphone que funciona bem – mas as etiquetas serão necessárias impressas.
Chegado o grande dia de embarcar, bastou apresentar um documento de identificação (passaporte no nosso caso), e os documentos do cruzeiro no porto, e cada pessoa dentro da cabine recebeu um cartão magnético do cruzeiro que além de dar acesso ao nosso quarto, funcionou como um “cartão de crédito” a bordo – que é conectado ao cartão de crédito real.
Dentro da maioria dos cruzeiros, dinheiro em espécie não são aceitos. Todas as transações são feitas com o cartão do cruzeiro, que recebemos durante o nosso check in.
- Mas e aí, balança ou não? Vai ficar enjoado?
Eu sou tranquila com os balanços de barcos (ok, nem tão tranquila: em Kauai, no Hawaii, passei vergonha chamando “o Raul”, num barquinho que balançava feito “pula pula”). Meu marido porém, sempre, sempre, precisa tomar um dramin para não enjoar. No nosso primeiro cruzeiro isso foi uma grande preocupação nossa: e aí, vamos ficar enjoados? A verdade é que não ficamos e não precisamos tomar dramin nenhuma vez. Em alguns momentos sentimos o navio balançar, especialmente quando percebíamos que estava numa velocidade maior. Porém nada que nos fizesse passar mal. Também não vi ninguém se sentindo mal, ou reclamando quando balançava um pouco mais. No resumo, foi tranquilo. Um fato curioso é que quando cheguei em terra firme, ainda fiquei por algumas horas “sentindo” o balanço. Mas depois a sensação esquisita logo passou. Isso foi o que sentimos, e fica a minha dica: leve o dramin na mala “just in case” – mas espero que você não precise tomar :)
- Acomodações
As acomodações que escolhemos foram as mais básicas que o cruzeiro oferecia, e confesso que ficamos bem satisfeitos. Os quartos que ficamos hospedados tinham um bom tamanho, com a cama de casal, sofá cama (onde as crianças dormiram), tv, frigobar, armários e um banheiro. Tudo novinho, muito organizado e limpo. Fique atento na hora de reservar a sua cabine, já que as cabines do lado de dentro do navio não possuem janelas. Se você não é claustrofóbico, tudo bem, do contrário, pode se sentir meio “preso numa caixa”, sem janelas. Os quartos básicos virados para fora do navio tem uma janela bem bacana, que nos permitia olhar o mar, acompanhar o pôr do sol… foi bacana demais.
O cruzeiro oferece diversos tipos de suítes: com varandas, maiores para famílias, quartos duplos… tem para todos os gostos e bolsos. O quarto que ficamos atendeu nossas necessidades e tínhamos a nítida impressão de estarmos hospedados num quarto de hotel.
- Alimentação
Eu fiquei impressionada com a variedade de opções dentro do navio. Quando confirmamos o cruzeiro ainda no website da empresa, escolhemos o horário que preferíamos jantar. Todos os dias dentro do navio tínhamos o direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar nesse restaurante principal. Apenas para o horário do jantar foi preciso respeitar o horário que escolhemos previamente.
O cardápio nesse restaurante mudou todas as noites, com diversas opções de entrada, prato principal e sobremesa. Sempre vi uma opção de carne, frango, peixe e menu vegetariano, por exemplo, para o prato principal. Ah, eles também tem o menu para crianças, que também variou todos os dias.
Mas se você não quiser comer nesse restaurante (que já está incluso no seu digamos “pacote” do cruzeiro), o navio tem um “self service”, que fica aberto durante o horário das principais refeições (café da manha, almoço e jantar). Esse buffet também estava incluso no pacote, e você pode se servir e comer o quanto quiser.
Mas se ainda assim você não quiser nenhuma das duas opções acima, você pode escolher um dos diversos restaurantes à bordo, como por exemplo, no nosso caso tinha: steak house, asiático e italiano. Lembrando apenas, que para almoçar/jantar em um desses últimos restaurantes, você precisará fazer a reserva com antecedência e pagará um valor único, digamos, simbólico, para toda a refeição. No cruzeiro da Europa, experimentamos o restaurante italiano e o asiático, e não nos arrependemos. A comida estava divina.
No nosso quarto tínhamos um cardápio do room service, que ficava a nossa disposição 24 horas por dia, tudo incluído também. O cruzeiro também oferecia uma estação de pizza, hambúrguer e sorvete 24 horas por dia. Já viu que é impossível ficar com fome dentro do navio, né?
Aguardem que daqui a pouquinho sai a segunda parte do post sobre Cruzeiros. Até lá! :)
by Carla F.
Fotos by Carla & Vidal F.
Franca says
Eu ainda terei coragem… Lendo seus relatos vontade nao falta.
Bjs
Vera Wanderley says
Nossa, mais uma quebrando todos os meus muros… Como vc sabe o Tony é doido para fazer, mas coloco tantos problemas, tá me convencendo hehehehe Beijos
Carioca Travelando says
Que bom! Isso, faz sim, tenho certeza que voce vai se surpreender. Um beijão